Eu
te descobri
Logo ali
Estrela
cadente
Tão de repente.
Ou
era tênue luar
Em teu olhar?
Lapidei-te,
pedra preciosa
Sedutora, insidiosa.
Tão
enorme é esse querer
Faz-me renascer,
Grande
também é o desejo
De possuir teus beijos
De
teus lábios a inocência furtar:
Doce pecar.
Dei-te
asas de vento
Já faz tempo...
Enigma
que só tu traduzes,
Brisa que seduz.
Afoitos
e incontidos amantes
Coiotes errantes
Despidos
de qualquer razão:
Paranoia e solidão.
Onde
se esconde a resposta?
Justiça ou aposta?
Quem
poderá me responder
Antes de enlouquecer?
Quão
insana é a dor
De um desumano amor!...
Denize Maria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário