Foi assim,
Desde a primeira vez que te vi...
Deslumbrante
Fascinante
Mágico como a miragem de um deus Titã
emergindo das águas bravias,
Enigmático como o flerte do deus Baco
a embriagar com sua sedução.
Foi assim
Desde a primeira vez que olhei nos olhos...
Tímido
Sedutor,
Atiçando os mistérios do pressentimento
escondidos num oásis em terras áridas.
Foi assim
Desde a primeira vez que te toquei...
Suavemente
Com o mais puro requinte
Como quem toca uma porcelana fina.
Foi assim
Desde a primeira vez que te senti...
Aroma indescritível
De brisa fresca
Fragrância doce de tua presença.
Foi assim
Desde a primeira vez que te beijei...
Um instante de rara emoção
Quando o sentimento fundiu-se com a o instinto quase animal
e a razão perdeu o sentido.
Foi assim
Desde a primeira vez que te possui
Enigmático
Sublime
Envolvente
Apaixonante
Pintura sem retoques...
Sede saciada na fonte.
Foi assim
E ainda continua sendo!
A primeira vez desabrocha
A cada despertar da aurora
E reaviva esse amor que se faz poesia num só verso
Beber deste vinho, embriagar-se
De eternidade
De felicidade...
Denize Maria.
'' Falar sem aspas,amar sem interrogação, sonhas com reticências,viver sem ponto final.'' Charles Chaplin
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
INDUÇÃO AO PECADO
Passeava eu pelo teu jardim
Quando encontrei tua
janela entreaberta
E não resisti a tentação de presenteá-lo com o perfume das
flores roubado.
Teu corpo, porém, aprisionou-me os olhos.
Minhas mãos desejosas queimavam,
Tua pele alva me convidava ao pecado.
Passei pelos teus sonhos enquanto você dormia
Bisbilhotei aqueles anseios que escondias
Nas sombras de teus pensamentos
Presenciei e
senti teus suspiros...
Você nem se deu conta pela inércia do corpo,
Mas era eu quem
sussurrava em teus ouvidos...
Entre o torpor momentâneo e o despertar,
Fiquei encarcerada em tua alma...
Retirei-me silenciosamente
Enquanto tua pele evidenciava sinais de arrepios.
Deixei apenas rastros de um perfume
E vestígios de poesia...
Denize Maria
terça-feira, 29 de outubro de 2013
ANJO FORASTEIRO
Um anjo de asas multicores
Vem na calada da noite
Cortejar meus sonhos
(mosaicos inacabados);
Rompe o sereno obsceno
Que finge dormir comigo
Submisso às trevas efêmeras.
Um anjo do bem e do mal
Com sua ânfora de bálsamo
Vem pousar em meu corpo inerte
Vem regar-me com fragrâncias de rosas;
Perfumar-me as mãos de brisa
No afã de espalhar aromas infindos
Pelas madrugadas do tempo.
Um anjo em sua cantiga suave
Vem trazer-me esmeraldas
Para ornar altares de oferendas.
Vem dissipar noites horrendas
Com olhares lampejos de bravura
E com poesias ousadas.
Um anjo forasteiro que se deita comigo
E preenche meus espaços vazios
Com gestos e palavras vibrantes
Faz-me prenha de novos horizontes
Para dar a luz aos sonhos de amor.
Denize Maria
domingo, 27 de outubro de 2013
DOMINGO DE SOL
Cabelo ao vento
Corpo sedento
Em busca de acalento
Que encontro em seus braços.
Sol batendo na face
Esperando que você me abrace
E com meu sorriso se engrace
Mesmo que seja só em pensamento.
Minha sombra me acompanha
E nas águas do lago se banha
O absorto então me ganha
E me leva ao encontro de você.
Sinto a brisa roçar minha pele quente
Quase um afago inconsequente
Como se sentisse o toque fisicamente
De quem está distante
dali.
Denize Maria
sábado, 26 de outubro de 2013
PELA PORTA ENTREABERTA
Pela porta entreaberta vejo a vida que passa mansa
Numa tarde encabulada de sábado.
Percebo nuvens acinzentadas na lassidão de mover-se
Num céu de fundo esbranquiçado e fosco.
Algumas aves aventuram-se em voos despreocupados
Um e outro trinar ou assobio de algum pássaro aqui e ali
Que se escondem entre o verde das ramagens ou passeiam pelo
gramado.
O vento balança como quem acaricia as folhas recém-brotadas
Das árvores do jardim com ares de primavera.
A superfície do lago em movimento contínuo e lento
Por vezes é quebrado pelo arrombo de um peixe que parece
exibir-se
Para uma plateia que não existe
Apenas para quebrar a monotonia da superfície espelhada.
Ao longe, linhas curvilíneas desenham o formato das
montanhas,
Contornos verdes de vários tons que se mesclam e se completam
Parecem tocar o céu ou seria o céu que as afagaria?
Será que posso tocar as nuvens se eu chegasse lá
Nas alturas daquelas montanhas?
O sol que hoje quer se fazer segredo
Parece espiar bem de longe apenas para vigiar
Como quem anda encabulado por algo que fez.
Será que o sol está triste porque a chuva não está dando
muita trégua?
Parece brincar de luz e sombra
E mais uma vez se refugia
Porque os primeiros pingos de chuva principiam.
Denize Maria.
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
RISO, VIDA, ALEGRIA
Pousam borboletas inquietas
Sobre pétalas orvalhadas
Que a madrugada chorou.
Asas abertas, libertas
Voam ao encontro dos raios
que a aurora oferta em tons mágicos.
Ânsia incontida
Buscando estímulos ...
Essência da vida.
Pousam borboletas discretas
Alheias ao estresse rotineiro.
Vaidosas, discretas, cativantes,
Revelando suas identidades sedutoras.
Flores desabrocham aos seus pés
Na leveza do toque sutil
Aplaudem a doação e a entrega
Bailando ao sabor do vento leve.
Pousam borboletas coloridas
Possuídas de encanto
Sem posses, sem paradeiro,
Desfrutam da liberdade sem medos.
Feito fadas se apoderam
Dos distraídos humanos
Envolvendo-os com magia,
Leveza, carinho e mansidão.
O ventre casto e perfumado da flor
As recebe com finas sedas
Num ritual de entrega e desapego.
Pousam borboletas alegres
Enigmáticas, sobre o desabrochar da vida
Inocentes carrosséis de fantasias.
Provocantes borboletas bailarinas...
O instinto a procura do belo
Do néctar adocicado
De satisfazer seu instinto
De ouvir segredos...
Confessar seus medos.
Denize Maria.
Sobre pétalas orvalhadas
Que a madrugada chorou.
Asas abertas, libertas
Voam ao encontro dos raios
que a aurora oferta em tons mágicos.
Ânsia incontida
Buscando estímulos ...
Essência da vida.
Pousam borboletas discretas
Alheias ao estresse rotineiro.
Vaidosas, discretas, cativantes,
Revelando suas identidades sedutoras.
Flores desabrocham aos seus pés
Na leveza do toque sutil
Aplaudem a doação e a entrega
Bailando ao sabor do vento leve.
Pousam borboletas coloridas
Possuídas de encanto
Sem posses, sem paradeiro,
Desfrutam da liberdade sem medos.
Feito fadas se apoderam
Dos distraídos humanos
Envolvendo-os com magia,
Leveza, carinho e mansidão.
O ventre casto e perfumado da flor
As recebe com finas sedas
Num ritual de entrega e desapego.
Pousam borboletas alegres
Enigmáticas, sobre o desabrochar da vida
Inocentes carrosséis de fantasias.
Provocantes borboletas bailarinas...
O instinto a procura do belo
Do néctar adocicado
De satisfazer seu instinto
De ouvir segredos...
Confessar seus medos.
Denize Maria.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
FANTASIA
Feche os olhos e sinta
São meus versos chegando até você.
Relaxe!
Permita invadir-te com meu otimismo
Permita-me encantar-te...
Deixe sua imaginação flutuar,
Criar asas e nelas poder voar
Por entre as nuvens de algodão,
Embeber-se das cores do arco-íris,
Banhar-se numa chuva de verão,
Aquecer-se nos raios mornos de primavera.
Permita-me desabrochar meus versos como flor,
Decolar contigo rumo ao por-do-sol,
Acariciar tua alma livre de superficialidades
E convidar-te a bailar soturnamente
Feito sombras, na noite quente de nossa loucura.
Feche os olhos e sinta
O cheiro da mata verde,
O perfume das flores,
O aroma da fruta madura,
Da fragrância da minha pele.
Ouça o som da orquestra,
Da cachoeira cantante ao longe,
Ou do mar quebrando aos seus pés.
A cantiga da chuva caindo de mansinho,
Ou do gemido do vento que carrega os medos,
Do pio da ave noturna invadindo a madrugada,
Rasgando o silêncio de teus pensamentos.
Comungue
A liberdade com gosto de aventura,
A sagacidade de lobo solitário
Encantado com a lua que se insinua.
O momento que as estrelas vigiam
Discretas testemunhas de meus ais.
Feche os olhos e sinta
É minha poesia que chega num barquinho de papel.
Denize Maria
domingo, 20 de outubro de 2013
DESPERTA...VEM VER O LUAR!
Olha nos meus olhos
Esquece todos os lamentos
Satisfaz meu ego sedento
Transforma em magia o momento
Faz-me esquecer o tormento
Que deixou meu coração em fragmentos
Sem culpa alguma de me possuir esse sentimento.
Olha nos meus olhos
Remova os escombros, vasculha o passado
Não fique assim tão calado
Estenda tua mão, sinta-se desejado
Deixe teu coração bater serenado
Quero perceber teu olhar fascinado
Permita que eu lhe diga o quanto és desejado.
Olha nos meus olhos
Exorciza os medos e a solidão
Ouçamos juntos uma velha canção
Encorajada então, farei a revelação
Transbordaremos a taça da emoção
Beberemos com calma dessa tentação
E embebecidos perderemos a razão.
Olha nos meus olhos
Desabrocha e perfuma as flores
Nas pétalas sedosas põe cores
Faz-me esquecer doutros amores
Que me fizeram sentir tantas dores
Faça a brisa fresca cantar louvores
E dispersar no vento meus dissabores.
Olha nos meus olhos
Acorda em mim o amanhecer
Que da noite ainda não se desfez
Sem meias verdades assumir de vez
Que as palavras faltaram, talvez
Foi quase travessura da timidez
Mas mesmo oculto esse querer viver me fez.
Olha nos meus olhos
Silencia meus lábios que não querem calar
E em palavras se fez poetar
Que teu coração quis me apossar
Permita-me ao menos sonhar e fantasiar.
Então desperta...Vem ver o luar
Que brota incessantemente do meu olhar.
Denize Maria.
Esquece todos os lamentos
Satisfaz meu ego sedento
Transforma em magia o momento
Faz-me esquecer o tormento
Que deixou meu coração em fragmentos
Sem culpa alguma de me possuir esse sentimento.
Olha nos meus olhos
Remova os escombros, vasculha o passado
Não fique assim tão calado
Estenda tua mão, sinta-se desejado
Deixe teu coração bater serenado
Quero perceber teu olhar fascinado
Permita que eu lhe diga o quanto és desejado.
Olha nos meus olhos
Exorciza os medos e a solidão
Ouçamos juntos uma velha canção
Encorajada então, farei a revelação
Transbordaremos a taça da emoção
Beberemos com calma dessa tentação
E embebecidos perderemos a razão.
Olha nos meus olhos
Desabrocha e perfuma as flores
Nas pétalas sedosas põe cores
Faz-me esquecer doutros amores
Que me fizeram sentir tantas dores
Faça a brisa fresca cantar louvores
E dispersar no vento meus dissabores.
Olha nos meus olhos
Acorda em mim o amanhecer
Que da noite ainda não se desfez
Sem meias verdades assumir de vez
Que as palavras faltaram, talvez
Foi quase travessura da timidez
Mas mesmo oculto esse querer viver me fez.
Olha nos meus olhos
Silencia meus lábios que não querem calar
E em palavras se fez poetar
Que teu coração quis me apossar
Permita-me ao menos sonhar e fantasiar.
Então desperta...Vem ver o luar
Que brota incessantemente do meu olhar.
Denize Maria.
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
MADRUGADAS
Madrugada calada,
Quebrada apenas por murmúrios e gemidos
de prazer...
Corpos embriagados, suados...
Num bailar constante de movimentos
quase hipnóticos.
Pele em brasa... Mãos ansiosas... Bocas
ávidas
Toques... Sussurros... Perdição.
A madrugada silenciosa acolhe os
amantes
Vulcões em erupção
A derramar lavas quentes de prazer...
O deleite... Explosão de contidas
medidas e cautelas
A entrega... Só os amantes entendem...
E assim as madrugadas acolhem
A poesia e o poeta completando-se.
Denize Maria.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
AUDÁCIA
Audacioso desejo
Transforma-se em alucinado torpor
Incontido anseio de semear sonhos
Nas
searas de meus dias.
De
colher estrelas nos confins
Das
madrugadas insones.
De
vestir meu corpo somente
Com
o brilho intenso de teus olhos.
De
perfumar-me com o aroma
De
teus lábios latejantes.
Desejo
de saborear o toque febril
De
tuas mãos em minha pele.
De
ultrapassar as barreiras e os tabus
E
mergulhar na poesia viva.
De
acreditar em profecias ciganas
E
acampar em teu corpo-poema.
De
trancar as portas, espantar os fantasmas...
De
singrar um oceano de fantasias
Num
barquinho de papel.
De
andar descalça
Sobre
as nuvens de nossas ilusões...
Tenho,
sim, a audácia de te querer...
Denize Maria.
EMBRIAGADA
Descalcei meus medos,
Percorri assim um longo trecho...
Pés e alma desnudos.
Precisava que eu sentisse todas as pedras e flores
Cada espinho, cada tapete.
Precisava que eu vivesse cada momento, cada percurso...
Todos os impulsos.
Precisava que eu perdesse todo meu juízo perfeito
Fechasse meus olhos para o mundo
Abrisse meu âmago e me tornasse egocêntrica
- só por um tempo – meu tempo.
Calçar meus pés novamente...
O mundo cobra integridade.
Denize Maria.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
PALAVRAS ALFORRIADAS
Ficaram num rascunho esquecido
Numa gaveta jogada
Um papel amarelado
Palavras desenhadas a punho
Que jamais ganharam vida.
Palavras que guardadas
Encerraram consigo
Uma declaração de amor
Que ficou vagando
No tempo que ganhou asas.
Acorrentadas
lembranças
Que mesmo alforriadas
Permanecem escravas do silêncio.
Denize Maria
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
DUELO
Apreciar da janela a canção da chuva
Construindo sua perfeita melodia,
É pressentir tua presença transcendental...
Ouvir acordes de violinos
No sopro do vento chegando à varanda,
É deixar-me embalar em teus braços longínquos...
O verso terá que bastar-se por si só
Camuflado em metáforas.
A eternidade bastará pelos momentos palpáveis,
Nas lembranças presas na memória.
Eu, ré reincidente,
Condenada a amar-te para todo o sempre
Na prisão do silêncio, amarga demora,
Impacientes ponteiros tendem a evaporar o tempo.
Na canção de teu sorriso solitário,
Princípios desabam sem resistência.
No calafrio que passeia por vestígios deixados,
Trilhas vulcânicas em corpos febris.
Na memória viva desfeita de destinos
Vagando perdida num tempo que já se foi.
Aprisionados desejos duelam
Em corpos despidos de véus terrenos.
Denize Maria.
Construindo sua perfeita melodia,
É pressentir tua presença transcendental...
Ouvir acordes de violinos
No sopro do vento chegando à varanda,
É deixar-me embalar em teus braços longínquos...
O verso terá que bastar-se por si só
Camuflado em metáforas.
A eternidade bastará pelos momentos palpáveis,
Nas lembranças presas na memória.
Eu, ré reincidente,
Condenada a amar-te para todo o sempre
Na prisão do silêncio, amarga demora,
Impacientes ponteiros tendem a evaporar o tempo.
Na canção de teu sorriso solitário,
Princípios desabam sem resistência.
No calafrio que passeia por vestígios deixados,
Trilhas vulcânicas em corpos febris.
Na memória viva desfeita de destinos
Vagando perdida num tempo que já se foi.
Aprisionados desejos duelam
Em corpos despidos de véus terrenos.
Denize Maria.
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
VENDEDOR DE SONHOS
Sementes
de lua espalhadas
Com
mãos afoito-quentes
Derramadas
com ânsia-desejo
Em
corpos latentes - carentes
Sem
culpas - nem pudores
Despir-se
– doar-se.
Vestem-se
as máscaras
Guardam-se
os devaneios
Deixa-se
ir.
Apenas
nos olhos os sonhos seguem viagem...
...ao
longe.
Na
tela branca de minhas fantasias
Mentalmente
arranjo cores e linhas,
Momentos
foram ganhando formas
Enquadramentos,
contornos...
A
chuva no meio da tarde
Matiz
azul no dia cinza escuro frio
Demente
também o beijo
Matiz
rubra e quente
Na
penumbra luz e sombra.
Fruto
das lembranças
A
dança dos corpos
Silhuetas
que se fundem
E
se confundem a outras matizes
Na
perspectiva multidimensional.
Dos
suspiros e sussurros
Matizes
em tons pastéis
Em
partituras diversas
Símbolos
de notas musicais
Bailam
como pincéis descoordenados
Tentando
ordenar o tempo e o espaço.
Forças
distraídas seduzem as cores
Roubam-lhe
a cena
Buscam
refúgio no ocaso
Amalgamando
o esboço da arte.
Obra
inacabada.
Denize Maria.
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
CICLOS
Primavera, verão, outono, inverno, primavera...
Creche, escola, universidade, amigos.
Sol, chuva... Lua, estrelas... Frio, calor.
Nascer, morrer.
Ciclos que se abrem e
se fecham
Etapas que chegam ao final
Dão início a outras que estão por vir.
Encerramos ciclos, fechamos portas, mudamos de página...
Rótulos. Meramente rótulos necessários para que acreditemos
Que o momento se foi... Ficou lá, preso num passado que
vive.
Os porquês não entendem as meninices tardias,
E o duelo razão x emoção atordoa, instiga.
A vida retoma seu curso normal
Lapidada cuidadosamente
Pelo tempo de um ciclo
Que se fez intenso num momento passado
E hoje precisa ser livre, ser único sem nós.
Denize Maria.
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