Na
rua vazia a noite vagueia,
Passeia
na dor do andante.
Um
menino de rua
Esfarrapado
de amor
Maltrapilho
de sonhos
Vazio
de alegrias, caminha na dor.
Repousa
na pedra fria
A
pureza do sono
Abandonada
na névoa.
A
grandeza da matéria inerte
Insiste
sobreviver pelo vício.
Teu
castelo, menino, um banco de praça.
Tuas
posses, um punhado de nada.
Tua
escola, menino, a rua!
Tua
mesa, uma mão estendida.
Teu
futuro? Um olhar perdido no passado.
Tristonha
a madrugada fria
Recebe
de bom grado a lágrima quente
Do
menino que furta o seu próprio sonho.
Denize Maria.
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