A noite abre suas negras asas
E faz surgir por entre as plumagens
Luzes cintilantes sob a imaginação
Povoando fértil e insano querer do poeta
Revelando os mais ocultos segredos
Guardados nas recônditas entranhas da alma
Perdidos na imensidão de suas asas.
Penetrando na profundidade da noite
Minha doce e suave melodia em forma de versos
Vai ganhando os ares, transpondo barreiras,
Despertando sensações de embriaguez e nostalgia.
Vai chegando de mansinho
explorando teus sonhos
Enquanto a noite lá
fora se faz mistério.
Fico a brincar com teu corpo entorpecido pelo sono
Fazendo a pele queimar em desejos
Aflorando cobiças profanas
Sentir tua respiração descompassar
E o coração acelerar inconsciente.
Recolho minhas asas
E deixo você a sonhar
E acordar com a sensação do meu perfume no ar.
Denize Maria
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