Doces amoras de negra cor
Ofertam-se às pencas gratuitamente
Para serem saboreadas com prazer.
Orvalhadas , logo de manhãzinha
O sol vem coroá-las
Enfeitando-as com cristais multicores
Pequenos vitrais espelhados.
Amoras maduras exibem-se ao sol
Na ânsia de serem apreciadas
Degustadas por lábios quentes
Que feito carícia de um beijo
Sorvem do seu néctar,
o doce
Que se espalha pela boca
Desencadeando sensações de prazer.
Sinto o gosto de infância
Nas rubras amoras que colho
Ao amanhecer.
Sinto o gosto de tua boca
No néctar doce que sorvo
Das rubras frutas frescas
Que colho ao amanhecer
De dezembro.
Denize Maria
Nenhum comentário:
Postar um comentário