Feliz do mar que abriu suas águas
Para receber o corpo endeusado do homem
Que despido de todos os pudores e vestido de sensualidades
Seduz-me em seus movimentos
O andar quase coreografado
A involuntária trajetória da mão escorregando pelo cabelo
molhado
As marcas deixadas na areia pelo caminhar lascivo
Postura mítica, quase miragem,
O olhar em convite
E a boca em promessa
Fazem-me pecar
Fazem-me pecar e cantar-te em versos...
E o homem brinca com minhas sensações...
Sai do mar o semideus grego palpável
Gotas de água do mar
Escorrem pelo busto sarado
Iluminados pelo sol que as fazem brilhar,
Por onde escorregam
deixam rastros de desejos
Devassos,
Controversos,
Em versos.
Denize Maria
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