Ficaram num rascunho esquecido
Numa gaveta jogada
Um papel amarelado
Palavras desenhadas a punho
Que jamais ganharam vida.
Palavras que guardadas
Encerraram consigo
Uma declaração de amor
Que ficou vagando
No tempo que ganhou asas.
Acorrentadas
lembranças
Que mesmo alforriadas
Permanecem escravas do silêncio.
Denize Maria
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