O sol escorre espreguiçando-se
Sobre os telhados angulares das casas
E vai se esgueirando sorrateiro
Pelas janelas entreabertas
Carregando consigo
A poesia do dia que
Balança-se despreocupada
Nas cortinas coloridas
Que se deixam levar pela brisa.
Invadindo bisbilhoteiro
Encontra na alcova
O beijo roubado/cedido
E o dia se faz luz.
A poesia então se completou
No beijo ardente do sol
Na boca tua.
Denize Maria
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