Sensual
É
derramar sobre os lençóis
Pétalas
perfumadas
Colhidas
na madrugada
Ainda
borrifadas de orvalho.
Sensual
É
andar por extensas avenidas
Iluminadas
pelo teu olhar
Holofote
para noites sem luar
Noites
dominadas pelas trevas.
Sensual
É
amanhecer sobre as dunas
Do
teu corpo em frenesi
E
buscar a liberdade com ânsia
E
poder sentir a brisa te devassar.
Sensual
É
beber do mel que escorre dos teus lábios
Sabor
indescritível de sedução
Aroma
não encontrado nos mais finos frascos
Unguento
para qualquer mal e dor.
Sensual
É o
flerte ousado na multidão
É o
ir ao encontro de olhares ávidos
Na
insistente busca de encontrar o teu
E
saciar todas as dúvidas e desejos.
Sensual
É
sentir a água morna escorrer pelo corpo
E
poder brincar inocentemente de amor
E
entregar-se a mil sensações atrevidas
Como
se te possuíssem por alguns instantes.
Sensual
É o
mistério que envolve o teu sorriso
Feito
onda que foge apressada da areia
Ou
talvez o enigma de uma teia
De
causa-efeito sempre arrasador.
Sensual
É
tua voz rouca, às vezes embargada
Que
me diz lisonjas com palavras impolutas
Que
ecoam suaves e profundas nas grutas
Ocultas
de meus pensamentos atrevidos.
Denize Maria.
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