Flores faceiras
Dançavam em minha frente
Embaladas pelo vento das recordações.
Num ímpeto quase impensado
Infantil e desprovido de razão
Curvei-me para sentir de perto
O perfume e o toque suave das pétalas.
Meus sentidos aguçados sentiram
Odor de perfume industrializado...
As flores brotavam do tecido macio dos lençóis
E da imaginação fecunda dos meus devaneios.
Insisti em sentir o perfume
Do jardim de minha nona.
Denize Maria
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