Minha
poesia é água bravia
Fingindo
remanso, calmaria,
É o
desejo da alma
Afogada
em redemoinhos.
Poço
profundo, lago espelhado
Seduzindo
narcisos.
É
uma revoada de pássaros
-
míticos seres alados -
Mistura
de riso e lágrimas
Grito
estridente, eco surdo.
É
aragem que acaricia e acalenta
A
delicadeza de tecer esperanças,
É
um momento e uma eternidade.
É
brasa viva ardendo, e me consumindo,
Ou
vulcão adormecido em meu coração.
É
uma maneira doce de dizer “te amo”.
E singrar
oceanos sem destino.
Minha
poesia é chuva de estrelas cadentes,
Embriagues
de palavras ternas,
Sorriso
à toa, um pranto tolo,
A
realidade vestindo fantasias.
É
poder de tocar os astros e possuí-los
Pegar
carona nos ventos siderais
E
voar, voar, voar sem direção...
Denize Maria.
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