Ousadia,
propósito insano
De montar
esse quebra cabeça
Se
na mesma equivalência bailam
Medos
e desejos.
No
doce-amargo confronto das peças,
Mosaico
indigesto.
Na
beleza das plumas, um redemoinho
De
ilusões.
No
deslumbrante brotar de auroras,
Envaidecidos
olhares.
Na
festividade das ondas engrinaldadas,
Uma
marola de núpcias.
Na
sinfonia alegre das fantasias,
O
toque supremo da brisa.
Na
madrugada que se despe para a noite,
O
choro do orvalho.
No
coração agitado, descompassado cantar,
Serenatas
em dueto.
No
corpo incendiado de calor vulcânico,
O
magma do prazer.
Na
poesia que vivifica sentimentos,
Planos e enganos sem guarida.
Na
estrada solitária, sob o aconchego
Dos
astros, o destino sem volta.
Na
loucura dos sonhos que se dissipam
Feito
miragem, o gatilho:
Uma
paixão vendaval que se arvora...
...Roleta
russa...
Denize Maria.
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