Furtei-me da realidade, mergulhei no oceano da ilusão...
Fugi, e me encontro encarcerada em teu sorriso.
Sonhei pacientemente à espera desse traiçoeiro aviso
Que me despertou com o furor de um vulcão.
Cavalgava em meus sonhos boêmios, chorosos,
Desenhando rostos, libertando agonias hibernadas;
Ativei lavas incandescentes de vulcões ruidosos...
Ah, forasteiros sonhos de noites embriagadas!
De sonho em sonho, atravessei o infinito momento...
Libertei meus desejos mais secretos, fantasias
ousadas,
Com alma de menina que paira ao sabor dos ventos.
Corpo de mulher que espalha o perfume das floradas
Sufoca seu coração em busca de um argumento qualquer
Enquanto o amor é escrito com rimas desencontradas.
Denize Maria.
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