Autômatos
ponteiros do relógio
Apressam-se
em desfazer o tempo
Enquanto
tento colher estrelas
Em
noites quentes de dezembro.
Camuflados
nas sombras da lua
Meus
medos se acovardam
Atraindo-me
para perigosos atalhos.
Neguei-me
o direito das lágrimas
Mesmo
carente de teus olhos
De
brilho silencioso que ecoa longe.
Brincando
nos portais do meu coração
Descobri
a brisa alforriada
Num
esconde-esconde sedutor.
Prisioneiros
desejos meus despertam cismas
Quando
te flagro em sintonia com outros sonhos
Preparando
a armadilha mágica da paixão.
Denize Maria
Nenhum comentário:
Postar um comentário