Teimam
em verter de novo
As
águas dos meus olhos...
Em
desespero, busco aconchego
No bálsamo que também escorre
De tuas amêndoas doces.
Desejos
tímidos, e loucos
Percorrem
caminhos desconhecidos
Imaginários
Desvendam
prazeres ocultos
Que
a alma engenhosa
Sacia
nas nascentes.
Por
bem, meu bem, não quero
Que
a loucura me anule
E o
arroubo insaciável me despoje da razão!
Deito-me
extasiada à sombra das acácias
Que
dançam suas folhas ao vento.
...
Desperta de um novo desejo de posse
Transformo
em tálamo a grama macia
E,
só tua, faço-te meu pela vida inteira.
Denize Maria
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