Não
vejo a hora
De
vestir a negra fantasia
Cravejada
de brilhantes
E
fartar-me
Então
de teus lábios
Pétalas
róseas embalsamadas
Que
me ofertam posses.
Desfrutar
Dos
meandros de teu corpo
Deserto
de areias quentes
Pele
alva, seda aromatizada...
Que
me perfumam as mãos.
Flertar
Com
teus olhares diáfanos
Místicos,
alegóricos
Que
tolhem meus pensamentos.
Momentos
únicos, singulares
De
imensurável desejo
Contidos
em sonhos silenciosos
Vulneráveis
ao torpor e ao sono...
...Resta-me
chorar o medo da perda
Nas
asas das manhãs.
Denize Maria.
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