A
chuva cai lá fora...
Eu
olho no fundo de teus olhos
Tentando
decifrar o enigma
Que
transcende os limites da fotografia.
Palavras
vãs deixadas de lado
Reacendem
o brilho, queimam de novo...
Irmãs
de corpo e alma
Forças
naturais e sobrenaturais agem em mim:
Sussurro
insistente de um coração em desatino.
O
mundo lá fora esquecido
O
tempo parado no próprio tempo
O
mel descansa enclausurado no favo
Róseas
pétalas recolhem-se em concha
A
emoção irrompe como um vulcão...
Apaixonada
por ti
Semeio
flores em sorrisos fáceis e fartos
Reluzo
o brilho de teus olhares doces
Transpiro
sedução pelos poros da pele em brasa
Abraço
tesouros apenas com o toque dos dedos
Garimpo
pedras raras em noites estreladas
Silencio
enquanto as sombras das incertezas dançam
Conspiro
com o vento sereno, densas madrugadas de sonhos.
E
por falar em
sonhos... Sonhei-os contigo.
Tuas
mãos eram quentes como lavas.
Dennize Maria.
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